sábado, 29 de junho de 2024
Beethoven-Missa Solene em ré maior op 123
segunda-feira, 25 de março de 2024
José María Vitier-Missa Cubana
Ariel Ramirez-Misa Criolla
sexta-feira, 22 de março de 2024
Berlioz-Grande sinfonia fúnebre e triunfal op.15
Em 1840 Hector Berlioz estreia em Paris a sua 4ª e última sinfonia a Grande sinfonia fúnebre e triunfal op.15, sob sua direcção que fez com uma espada
A sinfonia foi uma encomenda do governo francês, que queria comemorar o décimo aniversário da Revolução de Julho que trouxe Luís Filipe ao poder Berlioz tinha pouca simpatia para o regime, mas ele aceitou a oportunidade de escrever a obra que lhe trouxe um pagamento de 10.000 francos. .
A sinfonia tem três movimentos:
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Marche funèbre (Andante solenne)
– Uma marcha fúnebre imponente e solene. É austera, mas nunca fria — Berlioz usa a massa sonora da banda para criar uma atmosfera de luto nobre. -
Oraison funèbre (Adagio non troppo)
– Um lamento mais introspectivo, que pode ser tocado com um solista de trombone. Aqui há mais lirismo e sentimento íntimo. O uso do trombone como voz solista lembra a dignidade de um discurso fúnebre. -
Apothéose (Allegro non troppo)
– Um movimento triunfal, quase teatral, celebrando os heróis caídos. Quando o coro opcional é incluído, entoa um hino patriótico. Aqui, o “triunfo” contrasta e equilibra o luto dos movimentos anteriores.
O que a torna especial?
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Orquestração para banda militar – incomum para uma sinfonia, mas típica do espírito visionário de Berlioz.
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Narrativa clara – A obra é quase cinematográfica em sua progressão do luto à glorificação.
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Função pública e simbólica – une o ritual cívico à arte musical, algo que poucos compositores conseguiram com tamanha força.
Na verdade, acredita-se que grande parte do trabalho baseia-se em material que tinha sido composta muito tempo antes. Esta estreia aconteceu no 90º aniversário da morte de Bach
quarta-feira, 13 de março de 2024
Mendelssohn-Violino Concerto em mi menor op.64
No ano de 1845,a 13 de Março, Mendelssohn estreia em Leipzig o seu Violin Concerto em mi menor op.64, com Ferdinand David, como solista, acompanhado pela Leipzig Gewandhaus Orchestra conduzida por Niels Gade
Talvez o meu concerto de violino favorito
Estrutura
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1º movimento (Allegro molto appassionato): Começa de forma surpreendente — sem introdução orquestral! O violino entra logo de cara, com uma melodia apaixonada e lírica. Mendelssohn pula as formalidades clássicas e já nos joga no turbilhão da emoção.
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2º movimento (Andante): É pura ternura. Melancolia doce, como uma noite calma de primavera. Tem algo de oração nesse movimento — como se o violino cantasse baixinho para si mesmo.
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3º movimento (Allegretto non troppo – Allegro molto vivace): Aí vem a leveza encantadora do Mendelssohn. Um quase conto de fadas em forma de som. Brilha como luz a dançar sobre um rio.
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Mendelssohn respeita a forma clássica, mas a suaviza com uma fluidez quase moderna.
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A escrita para violino é desafiadora, mas nunca mostra apenas técnica — é emoção em movimento.
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A orquestra não é só pano de fundo; dialoga com o solista o tempo todo, como se fossem dois personagens íntimos numa conversa.
terça-feira, 12 de março de 2024
Rachmaninov-Piano Concerto Nº2 em dó menor op.18
quarta-feira, 6 de março de 2024
Miaskovsky-Sinfonia No. 25 em ré bemol maior op.69
domingo, 3 de março de 2024
Haydn-Sinfonia nº104 em ré maior"London"
terça-feira, 27 de fevereiro de 2024
Shostakovitch-Sinfonia nº05 em ré menor op.47
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024
Schubert-Sinfonia nº8 em si menor Incompleta
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024
Mendelssohn-Sinfonia nº4 em lá maior"Italiana"
sábado, 17 de fevereiro de 2024
Tchaikovsky-Sinfonia nº 6 em si menor"Pathétique" op.74
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024
Beethoven-Sinfonia nº9 em ré menor op.125
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024
Brahms-Sinfonia nº1 em dó menor op.68
terça-feira, 13 de fevereiro de 2024
José Maurício Nunes Garcia-Requiem
sábado, 10 de fevereiro de 2024
Berlioz-Sinfonia Fantástica op.14
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024
Mozart-Sinfonia nº41 em dó maior Júpiter" K551
Mendelssohn-Sinfonia nº3 em lá menor"Escocesa"
terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
: Beethoven-Piano Concerto Nº5 op.73, w1809
sábado, 3 de fevereiro de 2024
Tchaikovsky-Piano Concerto No. 1 em si bemol maior Op. 23
O Concerto para piano e orquestra Nº 1 em Si bemol menor, op. 23, foi escrito pelo compositor Piotr Ilitch Tchaikovski entre novembro de 1874 e fevereiro de 1875, revisto pela primeira vez em 1879 e pela segunda vez em dezembro de 1888. A versão original teve sua estreia em Boston, Estados Unidos da América, dia 25 de outubro de 1875, regida por Benjamin Johnson Lang e com Hans von Bülow no piano. Tchaikovski dedicou seu primeiro concerto para piano a Hans von Bülow. Tchaikovski também escreveu um arranjo para dois pianos em dezembro de 1884, e reviu a obra em dezembro de 1888.
Primeiro Movimento – Allegro non troppo e molto maestoso
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Começa com uma das aberturas mais icônicas da música clássica: acordes grandiosos do piano sobre um tema orquestral expansivo e heróico.
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Curiosamente, esse tema de abertura nunca mais retorna ao longo do concerto, o que é inusitado para a forma tradicional.
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Alterna entre passagens de grande brilho técnico e momentos de lirismo russo melancólico, refletindo o estilo emocional e dramático de Tchaikovsky.
Segundo Movimento – Andantino semplice
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Mais calmo e lírico, com um tema principal introduzido pela flauta, depois desenvolvido pelo piano com doçura e leveza.
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Contém uma seção central mais viva, quase como uma dança rústica ou intermezzo.
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Mostra o lado mais delicado e íntimo de Tchaikovsky.
Terceiro Movimento – Allegro con fuoco
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Um final vibrante e cheio de energia, quase dançante, inspirado em melodias populares ucranianas.
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Exige do pianista técnica e resistência, com passagens rápidas, saltos, e acordes vigorosos.
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Fecha o concerto com um clímax eletrizante.
Curiosidades
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Tchaikovsky inicialmente dedicou a obra ao pianista Nikolai Rubinstein, que a criticou duramente. Mais tarde, ele a dedicou a Hans von Bülow, que a estreou com sucesso nos EUA.
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Apesar da má recepção inicial por Rubinstein, o concerto se tornou um símbolo de triunfo musical, um verdadeiro favorito do público desde então.