Em 1840 Hector Berlioz estreia em Paris a sua 4ª e última sinfonia a Grande sinfonia fúnebre e triunfal op.15, sob sua direcção que fez com uma espada
A sinfonia foi uma encomenda do governo francês, que queria comemorar o décimo aniversário da Revolução de Julho que trouxe Luís Filipe ao poder Berlioz tinha pouca simpatia para o regime, mas ele aceitou a oportunidade de escrever a obra que lhe trouxe um pagamento de 10.000 francos. .
A sinfonia tem três movimentos:
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Marche funèbre (Andante solenne)
– Uma marcha fúnebre imponente e solene. É austera, mas nunca fria — Berlioz usa a massa sonora da banda para criar uma atmosfera de luto nobre. -
Oraison funèbre (Adagio non troppo)
– Um lamento mais introspectivo, que pode ser tocado com um solista de trombone. Aqui há mais lirismo e sentimento íntimo. O uso do trombone como voz solista lembra a dignidade de um discurso fúnebre. -
Apothéose (Allegro non troppo)
– Um movimento triunfal, quase teatral, celebrando os heróis caídos. Quando o coro opcional é incluído, entoa um hino patriótico. Aqui, o “triunfo” contrasta e equilibra o luto dos movimentos anteriores.
O que a torna especial?
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Orquestração para banda militar – incomum para uma sinfonia, mas típica do espírito visionário de Berlioz.
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Narrativa clara – A obra é quase cinematográfica em sua progressão do luto à glorificação.
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Função pública e simbólica – une o ritual cívico à arte musical, algo que poucos compositores conseguiram com tamanha força.
Na verdade, acredita-se que grande parte do trabalho baseia-se em material que tinha sido composta muito tempo antes. Esta estreia aconteceu no 90º aniversário da morte de Bach
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