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sexta-feira, 22 de março de 2024

Berlioz-Grande sinfonia fúnebre e triunfal op.15

Em 1840 Hector Berlioz estreia em Paris a sua 4ª e última sinfonia a Grande sinfonia fúnebre e triunfal op.15, sob sua direcção que fez com uma espada 

 A sinfonia foi uma encomenda do governo francês, que queria comemorar o décimo aniversário da Revolução de Julho que trouxe Luís Filipe ao poder Berlioz tinha pouca simpatia para o regime, mas ele aceitou a oportunidade de escrever a obra que lhe trouxe um pagamento de 10.000 francos. .

A sinfonia tem três movimentos:

  1. Marche funèbre (Andante solenne)
    – Uma marcha fúnebre imponente e solene. É austera, mas nunca fria — Berlioz usa a massa sonora da banda para criar uma atmosfera de luto nobre.

  2. Oraison funèbre (Adagio non troppo)
    – Um lamento mais introspectivo, que pode ser tocado com um solista de trombone. Aqui há mais lirismo e sentimento íntimo. O uso do trombone como voz solista lembra a dignidade de um discurso fúnebre.

  3. Apothéose (Allegro non troppo)
    – Um movimento triunfal, quase teatral, celebrando os heróis caídos. Quando o coro opcional é incluído, entoa um hino patriótico. Aqui, o “triunfo” contrasta e equilibra o luto dos movimentos anteriores.


O que a torna especial?

  • Orquestração para banda militar – incomum para uma sinfonia, mas típica do espírito visionário de Berlioz.

  • Narrativa clara – A obra é quase cinematográfica em sua progressão do luto à glorificação.

  • Função pública e simbólica – une o ritual cívico à arte musical, algo que poucos compositores conseguiram com tamanha força.

 

 Na verdade, acredita-se que grande parte do trabalho baseia-se em material que tinha sido composta muito tempo antes. Esta estreia aconteceu no 90º aniversário da morte de Bach

1 comentário:

  1. Agradeço seu conteúdo instigante. Sua postagem ressoou em mim. Descubra segredos escondidos e mistérios não resolvidos do Aviador em nosso blog.

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