quarta-feira, 31 de janeiro de 2024
Schubert-Sinfonia nº 1 em ré maior D. 82
Schubert-Sinfonia nº7 em mi maior D.729
segunda-feira, 29 de janeiro de 2024
Schumann-4ª Sinfonia em ré menor op.120
sábado, 27 de janeiro de 2024
Louis Spohr - Symphony No. 2 in D-minor, Op. 49 (1820)
sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
Beethoven-Piano Concerto Nº2 em Si bemol maior, op.19
quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
Rachmaninov-Sinfonia nº2 em mi menor op.27.
Chopin-Piano Concerto nº1 en mi menor op.11
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Data e contexto: Foi composto em 1830, quando Chopin tinha apenas 20 anos, pouco antes de deixar definitivamente a Polónia. Foi apresentado pela primeira vez em Varsóvia, com o próprio Chopin ao piano, em um concerto de despedida.
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Orquestração: Muitos críticos notam que a orquestração é relativamente simples e convencional, sem a riqueza de outros grandes concertos românticos (como Liszt ou Rachmaninoff). Isso porque Chopin queria dar primazia ao piano, que é de facto o grande protagonista da obra.
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O piano como voz: O destaque do concerto é a parte solista. Chopin faz do piano um verdadeiro narrador da peça — cheio de lirismo, ornamentações delicadas, passagens virtuosísticas e momentos profundamente cantabile.
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Estrutura:
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Allegro maestoso — longo, grandioso, cheio de contrastes e passagens técnicas brilhantes.
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Romance: Larghetto — talvez o movimento mais célebre, de beleza pura, quase como uma ária sem palavras. Chopin descreveu-o como a evocação de uma cena noturna, cheia de ternura e de sonho.
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Rondo: Vivace — leve, dançante, inspirado em ritmos poloneses, cheio de brilho e entusiasmo.
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Caráter: É uma obra de juventude, mas já mostra a marca inconfundível de Chopin: a fusão do virtuosismo com a poesia intimista.
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terça-feira, 23 de janeiro de 2024
Liszt-Piano Concerto nº1 em mi bemol maior
segunda-feira, 22 de janeiro de 2024
Beethoven-Sonata nº32 em dó menor op.111
domingo, 21 de janeiro de 2024
Verdi-Requiem
sábado, 20 de janeiro de 2024
Beethoven-Piano Concerto Nº4 op.58
sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
Brahms-Concerto Duplo em Lá Menor Op. 102,
Schumann-Cello Concerto em lá menor op.129
Brahms-Sinfonia nº2 em ré maior op.73
A Sinfonia nº 2 em ré maior, op. 73 de Johannes Brahms é uma das joias do repertório sinfônico do romantismo.
Contexto.
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Ao contrário da 1ª, dramática e grandiosa, a 2ª Sinfonia nasceu em poucos meses e tem caráter pastoral, luminoso e lírico.
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Estreou em Viena, em dezembro de 1877, regida por Hans Richter, e foi imediatamente bem recebida.
Estrutura
A obra segue os quatro movimentos clássicos:
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Allegro non troppo
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Forma sonata, com um clima sereno e expansivo, às vezes chamada de “a Pastoral de Brahms” (lembrando Beethoven).
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Melodias líricas, atmosfera campestre, mas sem perder densidade contrapontística típica de Brahms.
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Adagio non troppo
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Movimento lírico e meditativo, com profundidade emocional.
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Combina ternura e intensidade, como se fosse uma contemplação interior.
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Allegretto grazioso (quasi Andantino)
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Leve, gracioso, quase dançante.
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Um scherzo delicado, com caráter de ländler (dança austríaca), contrastando com episódios mais vivos.
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Allegro con spirito
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Um final jubiloso, enérgico e otimista.
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O movimento cresce em brilho até uma conclusão radiante, contrastando com a gravidade das sinfonias mais sombrias de Brahms.
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Características marcantes
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É considerada a mais luminosa e acessível das quatro sinfonias de Brahms.
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A orquestração é clara, equilibrada, com uso expressivo dos sopros e trompas que reforçam o tom pastoral.
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Apesar do caráter leve, há momentos de melancolia e introspecção típicos do compositor.
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Muitos comentadores a veem como a “resposta” de Brahms à 6ª de Beethoven (Pastoral), mas sempre com sua marca pessoal de densidade harmônica e contrapontística.
Recepção
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A crítica da época a recebeu com entusiasmo imediato, ao contrário da 1ª, que fora recebida com mais cautela.
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Hoje é uma das sinfonias mais tocadas e amadas do repertório romântico, pela combinação de beleza melódica, transparência e calor humano.